Quando os diretores Daniel Myrick e Eduardo Sánchez tiveram a brilhante ideia de usar a internet para criar um viral sobre três pessoas desaparecidas que foram mortas por uma bruxa, o resultado foi o Brilhante A Bruxa de Blair.
As notícias se espalharam pela rede, confundindo a todos sobre a veracidade daqueles fatos, e fazendo com que o filme tivesse um tom de documentário.
Com o sucesso enorme, começamos a ser bombardeados pelo sub-gênero '' Found Footage '',onde somos enganados a acreditar que aquela filmagem mal feita realmente aconteceu, e as fitas foram encontradas e editadas em forma de filme. Tivemos os Terrores [REC] e Atividade Paranormal, e agora chega Apollo 18.
A ideia é inteligente: ao invés de usar o terror, a formula é aplicada na ficção-cientifica, inovando um pouco o recurso já desgastado.
Se a ideia e de bom tom, a execução é mediana. Tentando evitar mostrar que aquilo tudo foi, na verdade, comandado por um diretor, a apresentação dos personagens e corrida e mal feita, prejudicando a identificação do público com os protagonistas.
Porém, a tensão e os bizarros acontecimentos fazem com que o público acaba embarcando na história e se entretendo. Mesmo com as câmeras chacoalhando, ou embaçadas, podemos sentir o medo real daqueles homens, em boas atuações do elenco não divulgado.
Apollo 18 pega a fórmula desgastada e adiciona sangue novo, atraindo um certo charme pela produção. Afinal, que não gosta de uma boa teoria da conspiração?
Nota: 7 de 10.
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