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Crítica: A Hora do Espanto


Crítica Por: Pedro
Exemplar mais recente da virtualmente infindável onda de remakes em que Hollywood vem navegando nos últimos anos, A Hora do Espanto tem a seu favor o fato de que, vinte e seis anos após o lançamento do original, uma parcela significativa do público potencial desconhece a mitologia da breve série (o filme teve uma sequência em 1989). Em sua versão da obra, o diretor Craig Gillespie, dos inexpressivos Em pé de guerra e A Garota Ideal não economiza no sangue, mas peca pela quase completa ausência de suspense, mesmo em cenas que parecem ter sido planejadas para esse fim.
De forma semelhante, os esforços do elenco não trazem grandes resultados. Enquanto Colin Farrell convence como o vampiro machão Jerry – um personagem muito bem vindo em tempos de Crepúsculo -, Anton Yelchin chega a ser irritante em vários momentos na sua caracterização do protagonista Charley Brewster. Christopher Mintz-Plasse, o McLovin de Superbad, assume o papel de Ed, o amigo que alerta Charley para os desaparecimentos suspeitos que têm ocorrido na pequena cidade onde vivem.
Curiosamente, o personagem tem uma participação pequena no filme em relação ao original, e fica a sensação de que Mintz-Plasse poderia ter sido melhor aproveitado no enredo, mesmo que sua atuação não fique muito distante do personagem pelo qual é mais conhecido. Já Toni Collette faz um bom trabalho no papel da mãe de Charley, e merece destaque ao lado de Farrell no elenco, que é completado por David Tennant, da série Doctor Who, como Peter Vincent, o suposto perito a quem os protagonistas recorrem quando percebem de fato contra o que estão lutando.
Vincent representa, provavelmente, a maior ousadia de Gillespie em relação à obra original. Se em 1985 o personagem era um caçador de vampiros em uma série televisiva, em 2011 ele tem seu próprio show de mágica em Las Vegas, e, em vez dos cabelos grisalhos e ternos conservadores, usa maquiagem e calças de couro. Ao mesmo tempo em que a excêntrica figura traz tempero às interações entre os personagens, no entanto, suas motivações parecem forçadas, e ele não demonstra absolutamente nenhuma reação a uma revelação fundamental da história nos momentos finais do filme.
A produção faz uso de efeitos bastante convincentes para a caracterização de Farrell em sua forma monstruosa de vampiro, responsáveis pelos poucos momentos assustadores do filme. A tecnologia 3D, por outro lado, é usada com tal parcimônia que, não fosse pelos óculos, o público poderia esquecer em diversos momentos que se trata de um filme nesse formato – até que os jorros de sangue e as cinzas de vampiros dizimados evidenciem o fato, é claro.
Como um remake, A Hora do Espanto pode empalidecer em alguns aspectos na comparação com o original, em especial por não acertar tão bem a mão na mistura horror-comédia. Mas isso não significa que o filme não tenha a sua própria força como obra individual. O aspecto mais aventuresco compensa até certo ponto a falta de sustos, e, quando a ação começa, o ritmo segue acelerado. E não há como negar o mérito de uma produção que resgata os vampiros como criaturas maléficas que explodem à luz do sol, em vez de brilhar.

Nota: 7 de 10

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