Crítica: SUPER 8
Crítica Por Anderson
O filme Super 8 chega nesta sexta-feira aos cinemas do Brasil, trazendo uma obra fruto do trabalho do diretor J.J. Abrams (diretor do seriado Lost) e o produtor Steven Spielberg (diretor deContatos Imediatos de Terceiro Grau). A produção emociona por entregar cenas de pura nostalgia, que com uma trilha sonora magnífica lembram o divertido Os Goonies, de Spielberg, extremamente reprisado na Sessão da Tarde.
Super 8 tem uma história muito interessante, composta de detalhes originais e referências
J.J. Abrams conseguiu construir um suspense empolgante, revelando lentamente ao longo do filme a dimensão da criatura que vazou de um dos vagões do trem. A cena do trem explodindo ficou surpreendente. O movimento das câmeras acompanhado dos efeitos especiais da Industrial Light & Magic estão impecáveis (aliás, todo o filme tem efeitos especiais caprichados). A sequência é também um show de ação envolvendo os atores mirins, com destaque para Joel Courtney e Elle Fanning, que interpretam Joe e Alice. A atuação dos jovens em si também está surpreendente. A própria Elle, irmã da Dakota Fanning, com seus poucos 14 anos dá a sua personagem uma performance espetacular, atingindo picos que deixam atrizes mais velhas, como a Kristen Stewart, totalmente para trás.
Mesmo com Pré - Adolescentes protagonizando o filme a trama foi conduzida de maneira seríssima, com um ar maduro envolvendo o perigo que a criatura trouxe à cidade. Os Atores Mirins se destacam exatamente por este fato, pois conseguiram corresponder ao que uma produção desse gênero pediu deles.
O Diretor consegue deixar claro no filme o objetivo de trazer em uma faceta moderna os sentimentos que os filmes de 20,30 anos atrás conseguiram dar. E para muitos que puderam acompanhar o surgimento dos sucessos décadas atrás, esta nova obra resgata a aventura que os filmes de Spielberg proporcionam há várias gerações.
Crianças, adolescentes e adultos com certeza se emocionarão com a capacidade de Super 8 tem de levá-los de volta ao passado com a trilha sonora muito bem orquestrada, o mistério que toda a cidade enfrenta e os personagens jovens para confrontar o perigo. Ao Final do filme, tem a impressão que J.J Abrams tentou homenagear os filmes de Steven Spielberg.
Nota: 10 de 10
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